segunda-feira, 29 de março de 2021

Vacinas salvam vidas !


 

No inicio do século XX na cidade do Rio de Janeiro aconteceu um movimento chamado revolta da vacina, o povo carioca rebelou-se contra as medidas de saúde publica na tentativa do combate a uma epidemia de varíola que acometia a população em meados de 1904. Estamos em 2021 o século já virou e passamos a viver na era da internet e da comunicação, porém por mais inacreditável que possa parecer em um momento que o mundo vive a maior pandemia de todos os tempos, a covid 19, atitudes negacionistas a única solução verdadeiramente comprovada para combater o caos e todas as mortes que estão ocorrendo lastimavelmente tem sido frequentemente defendida por seres humanos desprovidos de conhecimento cientifico e atrasando o processo de revitalização da saúde publica em nosso País e no Mundo.

Como nosso Blog vem falando de autoestima e saúde é o principal pilar para estarmos bem, vamos falar um pouco sobre os avanços conquistados recentemente pela ciência que após um ano de muito trabalho conquistou para a população mundial a tão sonhada e desejada vacina contra o coronavírus.

Existem diferentes tipos de vacinas, e os países e laboratórios envolvidos desenvolveram e apresentaram suas opções que hoje estão sendo distribuídos massivamente na missão de frear a propagação do Sars-covid19 pelo Mundo.

COROVAVAC/VACINA CHINESA A vacina chinesa é produzida com o vírus inativado: ele é cultivado e multiplicado numa cultura de células e depois inativado por meio de calor ou produto químico. O corpo que recebe a vacina com o vírus inativado começa a gerar anticorpos necessários no combate da doença. As células que dão início à resposta imune encontram os vírus inativados e os capturam, ativando os linfócitos, células especializadas capazes de combater microrganismos. Os linfócitos produzem anticorpos, que se ligam aos vírus para impedir que eles infectem nossas células.

A vacina foi criada na China pela farmacêutica Sinovac, mas no Brasil, a parceria com transferência de tecnologia foi feita com o Instituto Butantan.

OXFORD ou ASTRAZENECA A vacina produzida pela Universidade de Oxford usa uma tecnologia conhecida como vetor viral não replicante. Por isso, utiliza um "vírus vivo", como um adenovírus, que não tem capacidade de se replicar no organismo humano ou prejudicar a saúde. Este adenovírus também é modificado por meio de engenharia genética para passar a carregar em si as instruções para a produção de uma proteína característica do coronavírus, conhecida como espícula. Ao entrar nas células, o adenovírus faz com que elas passem a produzir essa proteína e a exibam em sua superfície, o que é detectado pelo sistema imune, que cria formas de combater o coronavírus e cria uma resposta protetora contra uma infecção. A vacina foi criada no Reino Unido em uma parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. No Brasil, houve a transferência de tecnologia para Bio-Manguinhos, a unidade produtora de imunobiológicos da Fiocruz.

PFIZER ou BIONTECH A vacina utiliza a tecnologia chamada de mRNA ou RNA-mensageiro, diferente da CoronaVac ou da AstraZenca/Oxford, que utilizam o cultivo do vírus em laboratório. Os imunizantes são criados a partir da replicação de sequências de RNA por meio de engenharia genética, o que torna o processo mais barato e mais rápido. O RNA mensageiro mimetiza a proteína spike, específica do vírus Sars-CoV-2, que o auxilia a invadir as células humanas. Essa "cópia", no entanto, não é nociva como o vírus, mas é suficiente para desencadear uma reação das células do sistema imunológico, que cria uma defesa robusta no organismo. O imunizante da Pfizer precisa ser estocado a -75ºC. A vacina foi testada em 43,5 mil pessoas de seis países. No Brasil, os testes foram feitos em São Paulo e Bahia. No dia 23 de fevereiro, o imunizante teve o registro definitivo aprovado pela Anvisa, sendo o primeiro do país.

MODERNA a vacina utiliza a tecnologia de RNA mensageiro, que mimetiza a proteína spike — específica do vírus Sars-CoV-2 — que o auxilia a invadir as células humanas. Porém, essa "cópia" não é nociva como o vírus, mas é suficiente para desencadear uma reação das células do sistema imunológico, que cria uma defesa robusta no organismo. A única diferença para a vacina da Pfizer é que esta necessita de -20°C na armazenagem. Diferente das vacinas citadas anteriormente, a Moderna não realizou testes no Brasil. Já aprovada e utilizada na União Europeia, nos Estados Unidos e em outros países, o Brasil segue sem nenhum acordo com a farmacêutica.

SPUTINIK V ou GAMALEYA Assim como a da AstraZeneca, a Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa da Rússia, é uma vacina de "vetor viral", ou seja, ela utiliza outros vírus previamente manipulados para que sejam inofensivos para o organismo e, ao mesmo tempo, capazes de induzir uma resposta para combater a covid-19. Uma vez injetados no organismo, eles entram nas células e fazem com que elas passem a produzir e exibir essa proteína em sua superfície. Isso alerta o sistema imunológico, que aciona células de defesa e, desta forma, aprende a combater o Sars-CoV-2. A União Química, responsável pelo imunizante de origem russa no Brasil, tenta protocolar um pedido de uso emergencial da Sputnik V na Anvisa, mas ainda não conseguiu. Segundo a agência, faltam documentos como a autorização para a realização dos testes da fase 3.

JANSSEN A vacina produzida pela farmacêutica Janssen, da companhia Johnson & Johnson, diferente das outras, precisa apenas de uma dose única. A tecnologia é baseada em vetores de adenovírus — tipo de vírus que causam o resfriado comum, mas ao serem modificados para desenvolver a vacina, eles não se replicam e não causam resfriado. Outra parte do processo envolve o código genético do próprio vírus SARS-COV-2. Para produzir a vacina, um pedaço da proteína "S", presente nesses espigões responsáveis pela ligação do vírus às células do corpo humano, é colocado dentro do adenovírus que é o vetor, ou transportador. A vacina da Janssen ainda não foi autorizada pela Anvisa a ser distribuída no Brasil .

A eficácia de todas vacinas já foram comprovadas pela comunidade cientifica e duvidar ou contestar a sua importância no combate a pandemia pode ser configurado como crime se caso for espalhado como fakenews em redes sociais ou grupos de whatsaap. Esperamos nós Brasileiros que nossa população seja amplamente vacinada como manda a nossa constituição que garante a todo cidadão o direito de gozar de boa saúde e vida. 

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