segunda-feira, 26 de abril de 2021

E o Oscar foi para...ele mesmo !



 A premiação mais importante do cinema saiu em meio a Pandemia de Covid 19 e seguindo os protocolos de segurança em um país onde a vacinação está bem avançado. Enxuto e elegante o Oscar 2021 foi apresentado em um  formato diferente do que estamos acostumados, mais voltado para os primórdios da premiação e sem as delongas de outras noites do prémio. 

No novo formato as mudanças começaram com o endereço, trocando o Dolby Theatre por uma estação de trem de Los Angeles, propiciando o red carpet ao ar livre. Os astros convidados a festa tinham direito a um acompanhante, o que deu ao evento um distanciamento social adequado a nova realidade.

Poucos astros deram as caras comparado a anos anteriores, concentrando mais nos nomeados tudo para reduzir a quantidade de pessoas, e a noite teve poucas surpresas.




A apresentação desse ano ficou por conta de Regina King que logo no inicio informou se tratar de um novo Oscar ! E sim novos ares sopram em Hollywood, não é de hoje que a Academia está mais inclusiva  em suas nomeações e homenagens, e isso fica claro na distribuição das estatuetas da noite. Normaland levou o Melhor Filme e também venceu nas categorias de Melhor Direção para Chloé Zhao e Melhor Atriz para Frances McDormand que ganhou seu terceiro Oscar quase empatando com Katherine Hepburn recordista nessa categoria com quatro.



Emerald Fennell que interpretou Camille Parker Bowles na série The Crown foi uma das vencedoras pelo Roteiro de Bela Vingança, e o veterano Anthony Hopkins levou de Melhor Ator por sua atuação em Meu Pai. Os prêmios de coadjuvantes ficou com Yuh Jung Youn e Daniel Kaluuya dos filmes Minari e Judas e o Messia Negro que também levou melhor canção para  a cantora Her de apenas 23 anos.



A veterana Glenn Close perdeu pela oitava vez, mas não perdeu o humor e até dançou sendo um dos destaques das noite.

Se faltou estrelas de primeira grandeza no tapete, sobrou representatividade entre os vencedores e discursos certeiros alinhados a atual situação no Mundo e nos Estados Unidos com relação a racismo e empoderamento feminino. Sim enfim a velha academia está abrindo seus olhos para o Cinema Mundial e para as minorias  deixando tudo mais interessante.



O Oscar esta com a cara da gente e os filmes premiados na maioria retratam a vida real com pessoas reais, não deixando de ser igualmente glamoroso. 

No quesito moda não se teve grandes destaques, as estrelas que por ali passaram usaram diferentes estilos e todos felizes e sentindo-se a vontade com o que estavam usando. Isso o velho Oscar respirou e não cabe mais aquele, e os piores Looks? Pior é um conceito antigo e não cabe mais apontar o que é certo ou errado, o que sobra é gosto pessoal.





Particularmente achei Carey Mulligan bem interessante em um longo dourado de cauda bem armado e Amanda Seyfried num vermelho sangue. Entre os homens meu favorito foi Daniel Kaluuya que dispensou a gravata e deixou o visual mais despojado e igual elegante.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Michael Kors celebra 40 anos da marca !




 A Michael Kors celebra seus 40 anos com um desfile digital apresentando sua nova coleção e ainda por cima apoiando os artistas do mercado de show business Nova Yorkino que devido a pandemia estão parados, e a Broadway serviu de pano de fundo para o show.

No Outono/inverno da MK o que vimos foi uma coleção que trouxe o glamour novamente para o seu lugar de merecimento, os tops se dirigiam para um Teatro ostentando as criações do Designer que privilegiou os cortes clássicos e a paleta de cores bem invernais, nada muito ousado mas nada muito apático, pelo contrário, apareceram peles e animal prints, lookinho vermelho total entre cores neutras e brilho fortalecendo o destaque para o prata e o dourado.



A sensualidade também foi exibida em vestidos languidos bem noite em rendas e ou paetês, saias com fendas duplas pelo joelho foram as minhas preferidas da coleção usadas com coletes e blazers sequinhos num conjunto de alfaiataria harmonioso e moderno e um terninho risca de giz brilhoso também me arrancou suspiros. O que vimos foram lindas mulheres e homens chiquérrimos como belos moradores da Big Apple indo a Broadway assistirem seus espetáculos favoritos e impecavelmente trajados.



A veterana Naomi Campbell encerrou o show bela como sempre  em um longo negro paetizado e com uma longa capa da mesma cor, simplesmente linda.

Se não ouve nada muito criativo ou ousado na coleção a elegância primorosa da Michael Kors compensou o desfile certinho do estilista que vem á 40 anos vestindo os americanos e o resto do mundo com esse New York Style que adoramos e não nos cansamos de desejar !

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Riccardo Tisci apresenta novo contexto na Burberry



 Na ultima quarta feira 21/04 a Burberry famosa por seus trench coats e seu xadrez personalizado e patenteado, apresentou sua nova coleção assinada por Riccardo Tisci. E pelo que vimos na passarela o designer resolveu repaginar o conceito tradicional da marca, o que vimos no desfile foi muita geometria, recortes e cortes oversized criando uma identidade mais modernista e menos conservadora, com uma cartela de cores invernais como o bege que é a cor da Burberry, cinza, preto e beringela, com alguns toques de amarelo e laranja criando geometrias e rasgando o xadrez da marca que foi desconstruído.



Assim como tem aparecido em todos desfiles outono/inverno2021 o brilho tem aparecido massivamente, na coleção de Tisci em dourado e prata, pontuando tanto as roupas quanto acessórios e nada de discrição o paetê dessa vez aparece como protagonista, assim como tachas rebites e outras aplicações, até o franjado deu as caras.



Particularmente achei o desfile morno, apesar das ousadias (para a Burberry lógico!) não teve nada que eu possa destacar como sensacional, mas também não desqualifica o trabalho de Riccardo. Dá para ficar intrigado com o caminho que o estilista vai direcionar a marca que revisitou um pouco dos anos 90 com todos recortes e nova estruturas nas roupas, 

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Gucci versus Balenciaga




Não se falou em outra coisa essa semana no mundinho fashionista, que na Colab do ano entre a lendária Casa Gucci que completa 100 anos de história, com a Balenciaga do mesmo grupo Kering. Em um espetáculo criado pelo diretor criativo da marca Alessandro Michele, que iniciou sua viagem convidando o expectador a invadir o Club Savoy (referência ao Hotel que Guccio Gucci criador da marca trabalhava em sua juventude). Dai para frente modelos desfilaram languidos por um túnel estilizado de câmeras flashs e holofotes fazendo a magia acontecer nessa coleção batizada de Aria.

A sensualidade e o fetichismo se fizeram presentes na acertada inspiração equestre, e grandes ícones da marca ressurgiram com força total, como a bota de montaria e a Bolsa com alça de Bambu, além do terninho de veludo que Tom Ford pontuou varias vezes em suas criações. A novidade dessas revisitações foram modelagens mais unissex e a aplicação de muito brilho, plumas e tachas. As ombreiras bem marcadas também surgem na coleção e muita mas muita logomarca conversando entre si de ambas as grifes.




Assim como a Dior o convite é para festejar, mas aqui o que vimos foi um desfile muito mais luxuoso e sexy, cores neutras como os nudes se misturavam ao rosa desmaiado e muito tons pasteis mas com o brilho de ricas aplicações e joias. Destaque para o brinco de nariz enorme que os modelos ostentavam em muito strass. Impossível não entrar no clima !

Para encerrar de forma ainda surpreendente o fechamento da jornada acontece em um jardim magnifico e etéreo onde cavalos e pavões brancos vivem livremente a ali todos os modelos entram em um frenesi coletivo e muito sensual. 




Não tem nada que eu possa  dizer que não estava perfeitamente dentro do contexto, apesar de nenhuma novidade realmente original a Gucci celebrou com um desfile que reuniu toda sua trajetória, dos clássicos ao moderno, celebrou todas suas fases e mostrou o motivo pelo qual faz 100 anos de sucesso e prestigio construídas a partir de um sonho do menino que carregava malas no lendário Hotel Savoy.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Dior convida a festa em Pré Fall Shangai



 Aconteceu essa semana em Shangai um desfile da coleção pré Fall da grife francesa Dior, pela primeira vez a Maison apresenta essa coleção que antecede o outono/inverno da marca, e o show foi de tirar o folego, mostrado ao vivo para o planeta via web e para uma plateia que pode se dar o luxo de se aglomerar em uma cidade onde a pandemia já é passado.  Agora o luxo mesmo foram as roupas criadas pela estilista Maria Grazia Chiuri inspiradas no artista Andy Warhol, na musa de Cristhian Dior a bela Mitza Bricard e no designer italiano Elio Fiorucci.



O show da Dior em Shangai trouxe a atmosfera disco novamente para os holofotes, muito brilho, paetês, e metalizados apontam para uma era de muita festas animação e alegria no pós pandemia ( sim pelo menos na China isso já é uma realidade). Com uma cartela de cores fortes que iniciaram no prata, passando por verdes e amarelos cintilantes e caindo em tons fortes como vinhos marcaram a coleção. O neon e o tule também tiveram destaques nos vestidos rodados e com a cintura bem marcada, bem ao gosto da mulher que veste Dior, porém a estilista conseguiu fazer tudo isso com muita jovialidade e frescor, o que se viu na passarela foi algo que nos remetia a uma influência de Key Pop misturado a Studio 54 e até um ar As Patricinhas de Beverly Hills nos conjuntinhos combinados em xadrez e meias cano alto.



Minhas peças favoritas foram os vestidos regatas em paetês e as saiam plissadas com sobreposição de tules que tinham um balanceado magnifico e não curti apenas as peças metalizadas como as boinas prateadas que achei horrorosas, mas o resto tudo fluiu muito bem.



Esperamos aqui no Brasil logo podermos tirar o paetê do closet e ir sacolejar a bunda por ai com um lookinho Dior ou de qualquer outra procedência que grite a nossa vontade de festejar e comemorar a volta da vida normal, das baladas e dos globos espelhados girando pelos tetos das casas noturnas. E que possamos aglomerar como faria Warhol, Mitza e Fiorucci.



segunda-feira, 12 de abril de 2021

O que achei de Fuja o suspense do momento na Netflix !



 De tempos em tempos aparece um filme de suspense que é a sensação do momento, e agora é a vez de Fuja o novo sucesso da Netflix. Ontem assisti o longa dirigido por Aneesh Chaganty que também assina o roteiro, e apesar de ter gostado da trama que passeia pela dualidade da personagem de Sarah Paulson,      confirmando seu talento para interpretar mulheres com personalidades fortes e duvidosas ( a atriz é a queridinha de Ryan Murphy dos sucessos AHS e Ratched ) no fim o gosto que senti foi de certo desapontamento.

Fuja conta a história de uma jovem paralitica que sofre com inúmeras doenças, mas ao decorrer ela descobre segredos de sua mãe que a fazem desconfiar de que algo não bate e ela mesmo é vitima de alguma trama suspeita. Daí se desenvolve todo novelo, com algumas cenas que nos fazem sentir aquele frio na espinha digno de bons suspenses como os recentes Corra, Bird Box e Um lugar silencioso, porém o pecado do filme está em vários detalhes inverossímeis que acabam reduzindo a experiência a de um clichê mais do mesmo.   

O melhor de Fuja é o elenco, Sarah Paulson entrega o que já estamos acostumados no papel de Diane a mãe controladora e psicologicamente abusiva, e a novata Kiera Allen que faz a filha Chloe é a grata surpresa do thriller, a jovem além de carismática passa a verdade que a personagem exige, sendo ela mesma portadora de cadeira de rodas, o que além da representatividade, deixa claro o talento da atriz.

É uma pena que o roteiro caia em armadilhas estruturais que o canalizem para uma trama com pouca emoção, já que as reviravoltas são previsíveis e algumas cenas pouco incrédulas, não chega a ser uma grande frustação, vale a pipoca e o tempo assistindo mas não mais será lembrado após os 15 minutos de fama na plataforma de streeming.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Preparados para Cruella ?

 


Maio tem novidade quente na Disney, trata-se de Cruella o novo filme de Emma Stone que vem contar a história da vilã de 101 Dálmatas Cruella de Vil, desde sua chegada a Lomdres dos anos 70 e sua imersão no fabuloso mundo da moda, com direção de Craig Gillespie de" Eu, Tonya" e figurinos assinados pela inglesa  Jenny Beaven , que buscou inspiração na atmosfera Punk londrina e no estilo extravagante de Vivienne Westwood.

Outra inglesa encabeça o elenco, a veterana Emma Thompson vive a Baronesa Von Hellman que se torna a protetora de Cruella no filme e quem a introduz no universo fashionista. O famoso cabelo bicolor e a obsessiva paixão por peles não poderiam ficar de fora, e os fofos cachorros pintados também fazem parte da trama.

A vilã de 101 Dálmatas foi imortalizada por Glenn Close  nas primeiras versões live action da animação de 1961 e adaptada do romance de Dodie Smith lançado em 1956. O sucesso da personagem vem de sua crueldade caricata, gargalhadas exageradas e elegância ímpar. 

Estou particularmente curioso pela atuação da Oscarizada Emma Stone já que não a vejo muito na personagem, mas acredito em seu potencial, quanto ao filme o trailler não me chamou muita atenção, então se me agradar também será uma boa surpresa.

quinta-feira, 8 de abril de 2021

O que achei de Ginny & Georgia



 Minhas expectativas para Ginny & Georgia não foram superadas e para ser sincero ficou abaixo do que esperava, já que a nova série da Netflix faz referência direta á Gilmore Girls. Na obra criada pela dupla Debra Fisher e Sarah Lampert , Georgia Miller papel interpretado por uma correta Debra Howey escorrega no superficialismo de sua personalidade escorregadia, enquanto Ginny mergulha num mar de confusões emocionais que por fim acabam não se aprofundando ou seja também soa rasa, apesar da interpretação carismática de Antonia Gentry o resultado final da dupla principal não emplaca como deveria.

Na contramão de minha impressão a nova série se tornou um grande sucesso na plataforma de streeming aparecendo como a mais vista apenas dois dias após sua estreia, Dá para entender o sucesso se for contar que as referências a os dramas familiares já retratados em outras séries e filmes estão presentes o tempo todo e agrada os que querem reviver a experiência dos sucessos do passado como The O.C e o próprio Gilmore. A abordagem de temas mais atuais como racismo, mesmo que levemente, acaba dando uma nova roupagem a esse tipo de drama familiar.

Se for para destacar algo na série eu fico com o carisma dos coadjuvantes que emprestaram charme a trama como o ator Scott Potter que fez o prefeito e Sarah Waisglass que fez a engraçada e trágica Maxine Baker.

Tenho certeza que a segunda temporada será confirmada e espero que os roteiristas consigam dar um pouco mais de profundidade na série já que o drama entre mãe e filha pode ser explorado de forma bem interessante e rica. Afinal temos sucessos na plataforma como Sex education por exemplo que são muito melhores.


segunda-feira, 5 de abril de 2021

Maravilhosa Jane




Jane Fonda é sem duvida uma das mais emblemáticas atrizes de sua geração, E agora aos 83 anos é protagonista do ensaio de Mario Sorrenti para o editorial e capa da Harper`s Bazaar Americana. Sempre achei Jane uma grande atriz, desde que assisti sua atuação em Klute, filme pelo qual ela ganhou um de seus dois Oscars e que ditou moda nos anos 70. Icônica a atriz do clássico Barbarella também marcou época no filme de Roger Vadin que foi inclusive seu marido por oito anos, e ficou conhecida como musa fitness nos anos 80 pela sua coleção de tape vídeos fazendo ginastica aeróbica. 

Porem as glorias de sua carreira no cinema e a fama por sua beleza e boa forma não se comparam com a representatividade e prestigio  que Jane Fonda alcançou na terceira idade, e a prova disso é aparecer estrelando esse editorial toda sensual vestindo Ralph Lauren em plena exuberância da maturidade e ter sido a vencedora no Globo de Ouro do prestigioso prémio Cecil B Miller provando ter chego no auge do sucesso na vida profissional e pessoal.




Ficou comum Jane ser presa protestando pelos seus ideais sócio ambientais, virou noticia mundo afora pela sua postura radical frente ao que pensa e vem brigando, aliada ao Grupo Greenpeace e inspirada pela ativista Greta Thunberg , essa senhora atriz decidiu mudar se para Whashington D C com o proposito de estar próxima do Congresso Americano e da Casa Branca, buscando assim impor melhor sua presença na tentativa de conseguir bons resultados nas politicas ambientais, pois ela se preocupa com os impactos da nossa sociedade nas questões climáticas do Planeta. E a manifestação da estrela também ocorre no red carpet onde Miss Fonda já repetiu roupa e usou joias sustentáveis. Na entrevista que concedeu a publicação de qual é a capa revelou que não compra mais roupas, exemplo para mulheres de todas idades

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Não podemos viajar, mas...



 Todos que passarem rapidamente os olhos no meu instagram vão perceber de cara que viajar é uma das minhas maiores paixões, assim como eu, acredito que muitos estão sofrendo com a prisão que essa eterna quarentena nos proporcionou desde o inicio dessa triste pandemia da Covid 19. Já Estamos em 2021 ? e ainda os nossos passaportes se tornaram objetos inúteis, nem uma viajadinha em território nacional está rolando. Claro que existem aqueles que não estão nem ai para o momento, para saúde própria e a dos outros, mas felizmente esse não é o meu caso e eu tive que sossegar o faixo, planos de viagens adiados e muita mas muita saudade de abrir a mala em algum lugar novo por ai... mas para tudo existem soluções !

Ontem abri o meu catalogo da Netflix com a finalidade de escolher um filme para relaxar após um dia cansativo de trabalho, usei o meu critério básico de escolha, ler a sinopse, conferir o elenco e o diretor para saber a credibilidade da produção, foi então que me ocorreu outro detalhe para escolha da película que iria assistir, me deu aquela vontade louca de viajar para algum lugar diferente, inexplorado, totalmente cheio de novidades e experiências me aguardando ( sim essa sensação é o gás que move os wanderlusts ), foi então que me consolei com a oportunidade de viajar sem sair de casa, em alguns minutos estava eu em Nova Delhi observando e conhecendo a cultura de um povo interessante e completamente diferente de mim que sou ocidental por natureza e nascimento. O filme que escolhi foi O Tigre Branco que por sinal me agradou bastante pelo roteiro atual e pelas cenas de ação e reviravoltas da trama, mas acho que principalmente pela visão que o diretor captou daquela cidade tão rica culturalmente e por transportar a excitação daquele lugar para a minha tela de televisão.

Encerrei a noite satisfeito ao unir duas paixões antigas, o bom cinema e o turismo, melhor ainda sem sair de casa e correr o risco de comprometer minha saúde e a dos demais, claro que viajar através de um filme ou qualquer outra forma de ficção ou documentário não se iguala a exclusiva sensação de estar ao vivo e a cores em um destino turístico de sua preferência, mas já dá para quebrar um galho e minimizar a saudade de por o pé na estrada ou no avião, por hora nos contentamos com essa opção, e rezamos para que tudo logo passe para que a vida siga seu fluxo normal e o medo que sentimos hoje se torne prazer outra vez.