quinta-feira, 1 de abril de 2021

Não podemos viajar, mas...



 Todos que passarem rapidamente os olhos no meu instagram vão perceber de cara que viajar é uma das minhas maiores paixões, assim como eu, acredito que muitos estão sofrendo com a prisão que essa eterna quarentena nos proporcionou desde o inicio dessa triste pandemia da Covid 19. Já Estamos em 2021 ? e ainda os nossos passaportes se tornaram objetos inúteis, nem uma viajadinha em território nacional está rolando. Claro que existem aqueles que não estão nem ai para o momento, para saúde própria e a dos outros, mas felizmente esse não é o meu caso e eu tive que sossegar o faixo, planos de viagens adiados e muita mas muita saudade de abrir a mala em algum lugar novo por ai... mas para tudo existem soluções !

Ontem abri o meu catalogo da Netflix com a finalidade de escolher um filme para relaxar após um dia cansativo de trabalho, usei o meu critério básico de escolha, ler a sinopse, conferir o elenco e o diretor para saber a credibilidade da produção, foi então que me ocorreu outro detalhe para escolha da película que iria assistir, me deu aquela vontade louca de viajar para algum lugar diferente, inexplorado, totalmente cheio de novidades e experiências me aguardando ( sim essa sensação é o gás que move os wanderlusts ), foi então que me consolei com a oportunidade de viajar sem sair de casa, em alguns minutos estava eu em Nova Delhi observando e conhecendo a cultura de um povo interessante e completamente diferente de mim que sou ocidental por natureza e nascimento. O filme que escolhi foi O Tigre Branco que por sinal me agradou bastante pelo roteiro atual e pelas cenas de ação e reviravoltas da trama, mas acho que principalmente pela visão que o diretor captou daquela cidade tão rica culturalmente e por transportar a excitação daquele lugar para a minha tela de televisão.

Encerrei a noite satisfeito ao unir duas paixões antigas, o bom cinema e o turismo, melhor ainda sem sair de casa e correr o risco de comprometer minha saúde e a dos demais, claro que viajar através de um filme ou qualquer outra forma de ficção ou documentário não se iguala a exclusiva sensação de estar ao vivo e a cores em um destino turístico de sua preferência, mas já dá para quebrar um galho e minimizar a saudade de por o pé na estrada ou no avião, por hora nos contentamos com essa opção, e rezamos para que tudo logo passe para que a vida siga seu fluxo normal e o medo que sentimos hoje se torne prazer outra vez. 

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